Escrita
Escrita
Técnicas: pesca, caça, olaria, agricultura, pecuária, metalomecânica, fundição, técnicas de madeiras, petroquimica.
Materiais para suportes de registo
Materiais para registo
Materiais para instrumentos de escrita
Tipos de Instrumentos
Actualmente usam-se polímeros em substituição ou como adição à argila.
Fabricantes / Marcas Activos (escrita pessoal)
País de Origem: o país de onde é originária a concepção, ideia ou marca.
Fundação: Ano de criação da empresa ou quando a empresa iniciou fabrico de instrumentos de escrita.
Tipo de Instrumento: A = Caneta de Aparo; T = Caneta de Tinta Permanente; V = Caneta de vidro; E = Esferográfica; R = Rollerball; L = Lápis/Lapiseira/Porta-minas; M = Marcadores; P = Pincel; D = Stylus; X = Caneta Técnica; B = Airbrush.
País Origem | Fabricante | Tipo de Instrumento |
Fundação |
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Anoto / Livescribe | D |
1996 |
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Atelier Lusso | T |
? |
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Aurora | T; E; R |
1919 |
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Ballograf | E; L; D |
1945 |
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BIC | E; L; M; D (*) |
1950 |
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Bortoletti | A; V; E; R |
1980 |
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Campo Marzio | T; E; R |
1933 |
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Clavijo | T |
? |
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Conway Stewart | T |
1905 |
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Copic (G.Too) | M; X; B |
1987 |
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Cretacolor | A; L |
1863 |
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Cross | T; E; R; L |
1846 |
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Curtis Australia | T; E; R |
? |
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Delta Italy | T |
1982 |
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Diplomat | T; E; R; L |
1922 |
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Edison | T |
? |
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Énsso | T |
? |
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Faber-Castell | T; L (*) |
1761 |
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FPR - Fountain Pen Revolution | T |
? |
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Franklin Christoph | T |
2001 |
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Garcia Deschacht | T |
2010 |
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Grayson Tighe | T |
2000 |
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Inoxcrom | T; E; R; L |
1946 |
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Italix | T |
1989 |
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Jinhao (Shangai Qiangu) | T; E; R; L (*) |
? |
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Karas | T |
? |
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Kaweco | T; E; L (*) |
1883 |
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Kilk | T |
2020 |
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Laban | T |
1981 |
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Lamy | T; E; R; L; D (*) |
1930 |
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Manuscript | A; T (*) |
1856 |
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Midori | T; L |
1960? |
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Mitsubishi / UniBall | E; R; M; P |
1887 |
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Moonman (Shanghai Jingdian) | T |
? |
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Montegrappa | T |
1912 |
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Noodler's Ink | T; P (*) |
2004 |
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Ohto | R; X |
1919 |
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Omas | T |
1925 |
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Onoto | T |
1920 |
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Otto Hutt | T |
1920 |
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Paper Mate | E; R; L; M (*) |
1941 |
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Parker | T; E; R (*) |
1888 |
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Pelikan | T; E; L; M |
1838 |
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Penac | E; R; L; M; X(*) |
1967 |
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PenBBS | T |
? |
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Pentel | E; R; L; P |
1946 |
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Pilot | T; E; R; L; P |
1915 |
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Pineider | T |
1774 |
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Retro51 | T; E; L |
? |
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Rotring | A; T; E; R; L; D; X |
1928 |
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Sailor | T; E; R; L; P |
1911 |
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Sakura | E; R; L; M; P; X (*) |
1921 |
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Santini | T |
1998 |
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Schondsgn | T; E; R |
? |
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Staedtler | T; E; R; L; M; D; X (*) |
1835 |
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Tibaldi | T |
1916 |
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TWSBI | T; L |
2009 |
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Venvstas | T | ? |
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Viarco | L(*) |
1936 |
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Visconti | T; E; R |
1988 |
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Waldmann | T; E; R; L |
1918 |
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Wancher | T; V; E; P |
2000 |
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Waterman | T; E |
1888 |
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Xezo | T; E; R |
2001 |
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Yard-O-Led | T; L |
1816 |
Número de Fabricantes / Marcas Activos por Região
Países
♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ ♥ (13)
♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥ (11)
♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥ (10)
♥♥♥♥♥♥♥♥♥ (9)
♥♥♥♥♥ (5)
♥♥♥ (3)
♥♥ (2)
♥♥ (2)
♥♥ (2)
♥♥ (2)
♥ (1)
♥ (1)
♥ (1)
♥ (1)
♥ (1)
Continentes
Ásia: ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥ (15)
Europa: ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥ (35)
Oceania: ♥ (1)
Número de Fabricantes Activos por Século da Sua Fundação
Aparos metálicos
O aparo pode ter ponta esférica, terminar em ponta afiada sem esfera, ter forma rectangular (aparos itálicos) e pode ser mais ou menos flexível.
Em termos de materiais normalmente é usado o aço ou o ouro. O ouro produz aparos mais flexíveis. Pode ser usada uma ponta esférica de irídio (um metal muito duro resistente a temperaturas elevadas e a corrosão).
O aparo com ponta esférica é referido por uma letra que descreve grosso modo a espessura do traço produzido.
A: aprendizagem (médio espesso e suave).
EEF: extra extra fine (extra extra fino).
EF: extra fine (extra fino).
F: Fine (fino).
FI: fine italic (fino itálico).
FO: fine oblique (fino oblíquo).
FA: falcon.
SF: soft fine (fino semi-flexível).
FM: fine medium (fino/médio).
SFM - Soft Fine Medium (fino/médio semi-flexível).
M: medium (médio).
MI: medium italic (médio itálico).
MO: medium oblique (médio oblíquo).
RMO: medium reverse oblique (médio oblíquo invertido).
SM: soft medium (médio semi-flexível).
B: broad (largo).
BI: broad italic (largo itálico).
BO: broad oblique (largo oblíquo).
EB: extra broad (extra largo).
BB: double broad (duplo largo).
EEB: extra extra broad (extra extra largo).
As espessuras da ponta do aparo variam bastante de fabricante para fabricante. Um F da Lamy equivale a um M japonês ou da Faber-Castell, consegue-se um traço mais fino com um F da Faber-Castell do que com um EF da Lamy, por exemplo. Existem fabricantes apenas de aparos, que podem ser colocados em canetas de vários fabricantes. Esta operação invalida garantias de assistência a cliente ou suporte técnico que existam na caneta e deve ser efectuada em canetas economicamente acessíveis. A generalidade dos fabricantes produz aparos EF, F, M, B, BB. Os restantes formatos variam de fabricante para fabricante.
Os tamanhos dos aparos propriamente ditos têm também designações muito variáveis. Como regra genérica é atribuído um número que relaciona o diâmetro do aparo com o seu tamanho. Por exemplo, aparo #4, #5, #6, etc.
Aparos Pelikan
https://www.pelikan-collectibles.com/en/Pelikan/Nibs/index.html
Os aparos sem ponta esférica não têm estas designações e simplesmente são referidos como mais ou menos variáveis em espessura de traço e mais ou menos molhados consoante a quantidade de tinta que deixam no papel. Habitualmente pode ser indicada a espessura do traço mais fino e mais largo que se consegue obter em milímetros para se ter uma noção da variabilidade do traço.
Aparos itálicos e de caligrafia
Esferas
A esfera mais usada é de tungsténio com carbono. A matéria-prima é um pó que se pode moldar à forma esférica com pressão e temperatura aplicadas ao material. É possível conseguir esferas quase perfeitas consoante a qualidade e precisão das ferramentas usadas na transformação do tungsténio de carbono.
A esfera de cerâmica é usada pelo menos por um fabricante japonês: Ohto.
Tintas
Tintas caseiras: tintas feitas com materiais do dia-a-dia. Podem ter várias origens. Origem vegetal (morangos, amoras, beterraba, espinafre...), mineral (carvão...) e animal. Podem ter água adicionada conforme se deseje liquifazer o material que contém o pigmento.Normalmente preservam-se com sal e um ácido (vinagre ou limão). Caso seja muito aguada pode ser usada goma xantam para espessar. Coagem e filtragem demorados pois devem ser o mais rigorosamente filtradas possível para não danificarem as canetas. A manutenção varia consoante o material usado. Normalmente não são à prova de água mas alguns pigmentos permanecem mesmo depois de molhados tal como as tintas permanentes.
Tintas permanentes: não são à prova de água mas resistem melhor a ser molhadas que as tintas caseiras. Com o passar do tempo vão ficando mais ou menos sumidas. Boas para utilização genérica. Manutenção simples. Limpam-se com água morna e caso necessário um detergente suave. Podem ser de tipo:
- Regular (uma tonalidade);
- Florescentes;
- Sheen (produzem mais do que uma tonalidade de cor ao escrever que varia conforme é absorvida pela celulose do papel e consoante a quantidade de tinta usada no traço);
- Shimmer (contêm partículas metálicas ou metalizadas que ficam na tinta após secagem produzindo brilho conforme o ângulo de incidência da luz);
- Invisíveis (tintas que só são visíveis após serem submetidas a algum processo físico-quimico. por exemplo, as tintas que brilham quando expostas a luz UV ou as tintas que se tornam visíveis com aumento da temperatura).
Tintas à prova de água: tintas que após secagem não são afectadas pela água. Caso sejam molhadas resistem. Boas para alguns tipos de documento e para usar em caligrafia e trabalhos artísticos. Por exemplo com aguarela e lápis molhado.
Tintas para documentos: são tintas à prova de água e com durabilidade que pode chegar a vários séculos. Boas para documentos importantes e escrita que necessite resistir à passagem do tempo. Manutenção mais difícil.
Escolher um instrumento de escrita
A escolha do instrumento de escrita deve responder às necessidades exigidas pelo resultado pretendido, tipo de técnica usada, local onde se usa o instrumento, frequência com que é usado, se o instrumento será transportado com frequência, se será transportado de avião, navio ou por via terrestre, se é para ser usado ao nível do mar ou em grandes altitudes ou em meio submarino, se é usado de forma ininterrupta ou ocasionalmente, se vai ser usado por uma pessoa ou por várias, se é para produzir apenas um exemplar ou para criar milhões de cópias, etc.
Escolher um instrumento de escrita comercial é escolher:
a) um instrumento que possa ser facilmente usado por várias pessoas;
b) um instrumento que seja resistente e suporte os abusos de múltiplas utilizações por vezes sem cuidado;
c) um instrumento que efectivamente reduza o custo da escrita/impressão por unidade (entre tintas, papel, energia, serviços adicionais, manutenção, amortizações, etc);
d) um instrumento que tenha uma capacidade de tinta que evite a constante realimentação com tinta;
e) um instrumento que seja difícil de furtar ou cujo furto não se revele vantajoso.
Escolher um instrumento de escrita pessoal é escolher:
a) um aparo, ou esfera com o qual se
goste de escrever e que sirva o nosso tipo de escrita;
b) um sistema de
alimentação de tinta para a caneta, que sirva para a tinta que desejamos
usar, para o tipo de utilização e transporte que vamos dar ao
instrumento;
c) um corpo com dimensões e desenho que se adapte à nossa
mão e que resista à utilização dada;
d) um corpo que seja esteticamente do nosso gosto;
e) um conjunto dos items anteriores que possamos pagar sem hipotecar a casa;
f) um objecto que se relacione connosco emocionalmente, que conte parte da nossa história ou daqueles que fazem parte da nossa vida, que reflicta quem ou o que somos e que nos proporcione prazer ao escrever.
Custo dos instrumentos
Instrumentos de escrita pessoal: o mais barato que vi: gratuito.O mais caro que vi: 66.000,00€ (acredito que existam mais caros ainda). Existem todos os preços entre estes dois valores.
€0 - €50: instrumentos de utilização diária e prática. Design funcional, robusto com recurso a materiais mais baratos. Qualidade muito variável desde o mau até ao excelente.
€50 - €150: instrumentos de utilização diária e prática. Design funcional, robusto. Podem aparecer materiais de melhor qualidade. É neste preço que começam a surgir aparos de ou com ouro e com decoração. A qualidade é garantidamente boa a excelente.
€150 - €550: neste intervalo de custo costuma usar-se a expressão "escrita de prestígio" no comércio. São já canetas de elevadíssima qualidade com assistência a cliente ou suporte pós-venda existente. É a partir deste preço que surgem algumas canetas conhecidas.
€550 - €1.000: os fabricantes designam os instrumentos vendidos por estes preços como "premium", "pro" ou outras designações a apelar à importância que cada um se atribui a si próprio e à noção de estatuto social dos consumidores. Os instrumentos são irrepreensíveis em termos de qualidade e assistência ao cliente. Algumas das canetas mais famosas estão neste intervalo de preços.
Superior a €1.000: a partir deste preço falamos já de jóias. O custo é tão elevado, os materiais por vezes tão raros, o trabalho de artesão tão perfeito que ninguém usa estas canetas no dia a dia. São canetas de coleccionador ou como oferta por algo extraordinário.
Abreviaturas
EDC: Every Day Carry
MS.: Manuscrito
NPD: New Pen Day
NID: New Ink Day
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